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A Amnistia Internacional alertou hoje que em mais de 20 países africanos foi negado, em 2019, o direito a protestos pacíficos e que o continente continua "longe" de terminar com o "ciclo mortal de conflitos armados e violência".
O relatório de 2019 sobre o estado dos direitos humanos em África, hoje divulgado pela Amnistia Internacional, conclui que em mais de 20 países do continente africano "foi negado às pessoas o seu direito a protestos pacíficos", nomeadamente através de "proibições ilegais, uso de força excessiva, assédio e prisões arbitrárias".
"Em dois terços dos países monitorados, os governos restringiram fortemente a liberdade de expressão - com alguns particularmente pressionando jornalistas, 'bloggers', grupos da sociedade civil e opositores políticos, inclusive no contexto de eleições", lê-se no relatório daquela organização não-governamental.