Segundo um comunicado dos organizadores do evento, a II Edição do Festival Fim do Caminho vai decorrer na Ilha de Moçambique, a primeira capital do território que hoje se chama Moçambique, no distrito de Mossuril e na cidade de Nampula, província de Nampula.
"Sob o slogan ?rodando o filme, o festival pretende desenvolver a cultura fílmica e criar oportunidades nos media para a juventude local, incentivando ao mesmo tempo o turismo interno", refere o comunicado.
A Interfilm, um dos maiores festivais de curtas-metragens da Europa, vai contribuir para a secção principal do programa deste ano, com o objetivo de "entreter" e "inspirar" e espera-se uma audiência de 2.500 pessoas, acrescenta a nota de imprensa.
"Recentes produções de todo o mundo, incluindo um foco especial em curtas-metragens africanas, serão apresentadas nas programações para crianças, jovens e adultos", afirma Sarah Dombrink, do Interfilm, citada no comunicado.
Além das mostras de filmes, o festival terá também um fórum sobre literatura, proporcionando debates entre escritores jovens e o público, acrescenta a nota.
Os debates incluem uma interação entre jovens escritores e o cineasta moçambicano João Ribeiro, autor, entre outros do filme "O Último voo do flamingo", como uma oportunidade para a exploração de sinergias entre literatura e cinema, informa-se ainda na nota de imprensa.
A Ilha de Moçambique é um local histórico para o país por ser considerada a primeira capital do território e, segundo manuais de História, o maior poeta português Luís de Camões passou um período da sua vida no local, tendo ai escrito parte da sua obra de referência, "Os Lusíadas".
A importância histórica da Ilha de Moçambique levou a UNESCO a declarar o lugar Património da Humanidade.
PMA // APN
Lusa/Fim