
O Infarmed proibiu, em maio, a exportação de 69 medicamentos, entre os quais fármacos usados no tratamento de cancro de pele, diabetes, parkinson, alzheimer e gota, segundo a informação do regulador.
A lista divulgada pela autoridade, integra também antipsicóticos e medicamentos usados para tratamento do vício de fumar, esquizofrenia, tumores neuroendócrinos, doença pulmonar crónica, hipertoroidismo, hiperacidez gástrica e refluxo gastro-esofágico, glaucoma crónico e adrenalina usada como emergência para reações alérgicas graves.
Esta lista de medicamentos cuja exportação é temporariamente suspensa é definida todos os meses e inclui os fármacos em rutura no mês anterior, cujo impacto tenha sido considerado médio ou elevado na saúde pública, bem como outros que estejam a ser fornecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excecional (AUE).
A suspensão da exportação destina-se a assegurar o abastecimento do mercado nacional e aplica-se a todos os intervenientes do circuito, incluindo aos fabricantes.
O Infarmed monitoriza diariamente a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, para identificar e evitar situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.