A agência noticiosa francesa AFP adianta que é a primeira vez que os disparos de mísseis atingem diretamente a embaixada dos Estados Unidos, localizada na "Zona Verde" de Bagdad, que tem sido alvo de tentativas de ataque nos últimos meses.

A embaixada dos EUA não respondeu às questões colocadas pela AFP, mas as forças de segurança iraquianas disseram que não houve vítimas.

É a segunda vez numa semana que a missão diplomática norte-americana é alvo de tentativas de ataque.

Em 20 de janeiro, três roquetes caíram perto da embaixada. Uma fonte americana disse à AFP que um deles caiu perto da residência do assistente do embaixador.

O disparo do roquete de hoje ocorreu mais cedo do que o habitual. Jornalistas da AFP ouviram uma detonação na margem oeste do Tigre às 19:30 (17:30 de Lisboa).

O primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, e o chefe do parlamento, Mohammed al-Halboussi, condenaram o ataque.

Abdel Mahdi denunciou "uma agressão que poderia transformar o Iraque numa zona de guerra".

No final de dezembro, um empreiteiro norte-americano foi morto num ataque com roquetes disparados contra uma base no norte do Iraque que abrigava soldados dos EUA.

Em retaliação, Washington realizou ataques aéreos em 29 de dezembro contra várias bases das brigadas do Hezbollah, um grupo armado xiita iraquiano de Hachd al-Chaabi, coligação de paramilitares dominados por fações pró-Irão e integrados nas forças regulares.

Pelo menos 25 combatentes das brigadas do Hezbollah foram mortos nos ataques e em 31 de dezembro milhares dos seus apoiantes atacaram a embaixada norte-americana.

ARA // MLS

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