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A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, diz que aceitou ocupar os seus assentos parlamentares, apesar da "fraude eleitoral", para travar "a ditadura" da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), apostando na via política e não nas armas.
A Renamo viu a sua bancada perder 29 dos 89 deputados que tinha na legislatura 2015-2020, na sequência das eleições gerais de outubro passado, que o partido considera terem sido fraudulentas.
Na primeira entrevista após a tomada de posse do parlamento, à Lusa, o novo chefe da bancada da Renamo na Assembleia da República (AR), Viana Magalhães, afirmou que o partido decidiu entrar no parlamento para travar o que diz ser a tendência ditatorial da Frelimo, partido que conquistou uma maioria qualificada de 184 dos 250 assentos da AR.