"A indústria farmacêutica quer trabalhar com legislação muito robusta, com supervisão efetiva, com monitorização continuada. Estas são as condições que atraem hoje a realização de ensaios clínicos e por isso esse é nosso primeiro enfoco nos países africanos parceiros: conseguir promover uma legislação robusta", apontou a especialista portuguesa em Ética.
Maria do Céu Neves, antiga eurodeputada portuguesa, falava hoje aos jornalistas na capital cabo-verdiana para apresentar a formação que o BERC-Luso - projeto de capacitação ética regulamentar nos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), apoiado pela União Europeia e cofinanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian - vai promover na próxima semana na Praia, com peritos internacionais e o apoio da Organização Mundial de Saúde.