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Cabo Verde espera arrecadar 40 milhões de euros com as privatizações em 2020, ano em que os cabo-verdianos, sem aumentos salariais na função pública, voltam às urnas para as autárquicas, testando os dois maiores partidos antes das legislativas.
Com assistência do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, o programa de privatizações, iniciado há dois anos, será acelerado em 2020, chegando a setores como a gestão de aeroportos e dos portos, produção de eletricidade e distribuição de água, ou a indústria farmacêutica, entre outros.
Em declarações à Lusa, o economista cabo-verdiano João Estêvão explica que as empresas públicas em Cabo Verde representam "uma herança de má gestão e organização, com a tradição de nomeação de quadros de confiança política e sem competências reconhecidas nas respetivas áreas".