"Os desafios são a situação de Cabo Delgado", disse Oppah Muchinguri, ministra da Defesa do Zimbabué e chefe da missão de observação da SADC às eleições moçambicanas, que depositou confiança na proteção garantida pela polícia e o exército moçambicano.

Muchinguri falava hoje, após uma reunião com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, um encontro que visava fazer um ponto de situação sobre o processo eleitoral.

O chefe de Estado reuniu-se também com o chefe da missão da União Europeia (UE), Nacho Sánchez Amor.

"Falámos da preocupação que o Presidente partilhou connosco pelo facto de os insurgentes no Norte estarem a criar dificuldades", disse Nacho.

O chefe da missão de observação da União Africana (UA), John Mahama, também foi recebido por Nyusi, tendo dito que o sucesso do processo depende dos moçambicanos.

"O sucesso da eleição depende dos moçambicanos, queremos que sejam eleições de padrão internacional e Moçambique sabe que todo o mundo está de olho" no que se vai passar, declarou Mahama.

A SADC é composta por África do Sul, Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, zimbabué e Seicheles.

Um total de 13,1 milhões de eleitores moçambicanos vão escolher na terça-feira o Presidente da República, 250 deputados do parlamento, dez governadores provinciais e respetivas assembleias.

As sextas eleições gerais de Moçambique contam com quatro candidatos presidenciais e 26 partidos a concorrer às legislativas e provinciais, sendo que só os três partidos com assento parlamentar no país (Frelimo, Renamo e MDM) concorrem em todos os círculos eleitorais.

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Lusa/fim