Em entrevista hoje à agência Lusa, o administrador do grupo português, que lidera a CV Interilhas através da Transinsular (51%), reagia às sistemáticas críticas da oposição ao concurso público internacional que em 2019 levou à atribuição da concessão do serviço público de transporte marítimo de passageiros e de carga àquela empresa, participada também por 11 armadores cabo-verdianos, por um período de 20 anos.

"Confessamos que não compreendemos bem quais as dúvidas sobre a validade do concurso e a sua razão de ser. O concurso foi um procedimento internacional, amplamente divulgado, ao qual se apresentaram 13 empresas de vários países e continentes, entre elas empresas cabo-verdianas, portuguesas, chinesas, cipriotas e gregas", começou por afirmar Gonçalo Delgado.