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A defesa do ex-ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano Paulo Zucula negou hoje, em tribunal, as acusações de que o antigo dirigente recebeu subornos num negócio com a Embraer, considerando que são presunções baseadas na delação premiada.
A defesa de Paulo Zucula rebateu as alegações na contestação que apresentou no primeiro dia do julgamento do processo de pagamento de subornos na venda, em 2009, de dois aviões pela fabricante brasileira Embraer à transportadora nacional Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
"A acusação do Ministério Público e a pronúncia do tribunal baseiam-se em presunções e na delação premiada de funcionários da Embraer no Brasil", afirmou Damião Cumbana, advogado de Paulo Zucula.