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A China converteu-se, este ano, no segundo maior destino para estudantes africanos, depois de França, segundo um relatório apresentando hoje em Pequim, refletindo os crescentes laços económicos e comerciais entre o país e o continente.
O número de estudantes africanos em universidades chinesas ascendeu a 50.000, face a menos de 3.000, em 2005, num crescimento suportado pelo "compromisso da China em oferecer bolsas de estudo a alunos" oriundos do continente, lê-se no documento, produzido pela unidade de investigação Center for China and Globalization.
Entre os países africanos de língua oficial portuguesa, Angola é o maior destino de origem: no total, mais de 200 estudantes angolanos, das áreas de engenharia, tecnologia ou agronomia formam-se anualmente no país asiático, com bolsas atribuídas pelo Governo chinês, segundo dados oficiais.