A linha 111, gerida por técnicos do CISP, é a disponível em Angola para distintas situações de emergência e segurança pública também para denúncias de casos suspeitos e/ou confirmados da covid-19.

Numa intervenção divulgada hoje pelas redes sociais, o chefe de gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior angolano, Waldemar José, pediu ajuda dos órgãos de comunicação para sensibilização da população no uso correto do terminal.

Segundo o responsável, nas últimas 24 horas o CISP recebeu mais de 16.600 chamadas, das quais 15.355 inválidas "pois foram somente para questionar se o serviço estava funcional para emergências do coronavírus" e apenas mais de 900 foram válidas.

"O que nos preocupa, efetivamente, são as chamadas inválidas o que condiciona outras que ficam em espera, por isso apelamos, mais uma vez, o auxílio dos órgãos de comunicação para alertar os cidadãos para que não façam o uso indevido deste terminal", pediu.

O Presidente angolano, João Lourenço, decretou, na noite de quarta-feira, estado de emergência no país, para conter a propagação da covid-19 com registo de três casos positivos em Angola.

O estado de emergência em Angola, com o período de 15 dias prorrogáveis, tem início na madrugada de sexta-feira, 27 de março.

Angola desenvolve várias ações de sensibilização e reforço das medidas de vigilância epidemiológica nos 32 pontos de entrada espalhadas pelo país.

Em Angola, há três casos da covid-19.

O número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu hoje para 72 com o número de casos acumulados a ultrapassar os 2.700 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.

DYAS // VM

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