
Chegou a Alvalade em dezembro do ano passado, 2024, e tomou 'as rédeas' de uma equipa que estava a passar para o terceiro treinador na mesma época. A verdade é aquilo que à partida, para muitos, parecia uma 'missão impossível', acabou a tornar-se histórico.
Rui Borges levou o Sporting Clube de Portugal ao bicampeonato, que não acontecia há mais de 70 anos, e à 'dobradinha', que não era festejada pelos sportinguistas há mais de 20 anos, neste mês de maio. E por isso mesmo, o técnico mirandelense foi o mais recente convidado de Alta Definição.
À conversa com Daniel Oliveira, Rui Borges falou a sua naturalidade e as críticas que ela tem vindo a receber. "Não vou mudar nunca, não vou mudar nunca", começou por dizer.
"Mas sim, estes quatro meses têm-me demonstrado isso, este crescimento que eu preciso. Não mudando, mas perceber até onde posso ir com toda a minha naturalidade. Se calhar já não posso ser tão transparente em alguns momentos, deixa-me triste, porque gosto de o ser e gosto de ser natural...", acrescentou.
"Ainda aqui há dias dizia à malta da comunicação [do Sporting] que se calhar o melhor é eu fazer como muitos outros, ir falar, principalmente quando comunico para fora, de forma a que leve as frases feitas, que se calhar é o que muita gente preferia, não sei. Dada a minha exposição, cada palavra é avaliada e pode ter muitos significados e pode ser desviada para muitos contextos. Isso vai fazer parte do meu crescimento também, dado aquilo que tem sido o meu caminho", explicou ainda, de acordo com um trecho da entrevista que foi publicado no Instagram do diretor de programas da SIC.