Esta sexta-feira, 4 de junho, e a partir das 16h da tarde, arrancam em Gondomar as cerimónias fúnebres de Diogo Jota e André Silva, depois da trágica notícia da morte dos dois jogadores, na madrugada desta quinta-feira, 3, em Zamora, Espanha.

Em Gondomar estão já reunidos familiares e amigos do internacional português e do irmão, num momento de grande dor e luto, pela forma dura com que os jogadores perderam a vida.

Entre as declarações que têm sido dadas por pessoas próximas aos dois, soma-se a de Álvaro Cerqueira, presidente do clube de Gondomar, terra que viu crescer os dois jogadores.

"Não posso dizer muito. Foram dois meninos que nasceram aqui, é complicado... Falei com o Diogo às dez da noite, ele estava em viagem...", desabafou o dirigente, em lágrimas, em declarações ao jornal 'O Jogo'.

"É o nosso símbolo, está na maioria das páginas do nosso livro. É o herói destas crianças, de tantos miúdos que alimentam o sonho de serem um Jota. (...) O Diogo esteve connosco dos 9 aos 16 anos. Sempre falámos. Aqui foi o arranque da sua vida, depois veio a academia com o seu nome. Sempre que vinha a Gondomar, fazia questão de passar no clube, de assistir a jogos. Para ele era fantástico estar connosco, para os miúdos era uma alegria quando o viam. O impacto de tudo isto que aconteceu é forte e será duradouro, porque estes rapazes jogam com uma camisola que tem a fotografia dele ao peito", descreveu o presidente do clube local.

"É um choque que vai durar, vai demorar a passar. Vamos sempre lembrar-nos do Jota.Eu dava-lhe os parabéns a cada jogo, ele respondia sempre. Pedia o campo para fazer treinos aqui, vinha lesionado recuperar-se e trazia fisioterapeutas do Liverpool", disse, por fim.

Já são conhecidos os pormenores das cerimónias fúnebres de Diogo Jota e André Silva