Todos sabemos que a resistência e resiliência de Cláudio Ramos têm estado à prova. É que desde o dia 30 de dezembro de 2024 que o apresentador tem estado, diariamente, em antena, seja com o Dois às 10 ou com a Casa dos Segredos – Desafio Final e agora com o Big Brother 2025, na TVI. Ao longo de vários meses consecutivos o comunicador está isolado, dedicado unicamente ao trabalho na estação de Queluz de Baixo, com apenas uma folga semanal.

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Ora, não há milagres. Além dos sacrifícios diários que faz para cumprir todos os horários exigidos pelo quarto canal, não há milagres, e o corpo e saúde podem ressentir, acusando, cansaço, ou algo mais preocupante. Foi o que aconteceu esta terça-feira, 27 de maio, quando o apresentador da TVI se viu obrigado a falhar a emissão Especial do Big Brother. Já na manhã seguinte, Cláudio Ramos voltou a falhar o Dois às 10, ao lado de Cristina Ferreira, e a preocupação por parte dos fãs aumentou.

A verdade é que tudo começou na manhã de dia 25, durante a apresentação do matutino, quando, em pleno direto, Cláudio Ramos queixou-se que não estava bem e que sentia o coração a bater muito depressa. “Se puseres aqui a mãozinha”, afirmou a Cristina Ferreira. A apresentadora acabou por desvalorizar as queixas de Cláudio Ramos. “Mas o médico já disse que estavas bem há bocado”. O apresentador acabou por brincar: “Olhem como é que a Cristina mediu a pulsação”.

Recorde-se que a estrela da TVI foi diagnosticada, há quase 20 anos, com fibrilhação auricular e, por isso, é seguido por uma equipa de cardiologia. Em 2022, Cláudio Ramos chegou a ser internado e foi submetido de urgência a uma cardioversão elétrica. Na altura, o apresentador foi também ‘obrigado’ a falhar o matutino que apresentava ao lado de Maria Botelho Moniz. Após a intervenção, ao telefone, o comunicador esclareceu os telespectadores sobre o seu estado de saúde.

Para que não exista nenhuma especulação, o que acontece é: eu tenho fibrilhação auricular há muito tempo. Fibrilhação auricular é quando o coração, por uma razão qualquer, começa a bater – o teu pode bater por minuto a 70 ou 80 pulsações e o meu bate a 157, por exemplo – e bate de forma descompassada, de forma arrítmica. Há um primeiro processo que se faz que é químico, com medicação, que pode reverter, não reverteu, por isso é que fui para o hospital e, no hospital, foi preciso fazer um jejum porque tenho que tomar uma anestesia para me fazerem um processo que se chama cardioversão elétrica, que é uma coisa que te volta a colocar o coração nos batimentos normais“, explicou.

Eu já não tinha isto há muito tempo, porque eu já tinha feito uma ablação, que é um processo invasivo que se faz e que te queima ali os elétrodos do coração, que faz com que depois não voltes a ter isto. Eu nunca mais tive e aconteceu este fim de semana“, disse ainda, revelando o sucedido.

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Texto: Ana Rocio Fotos: redes sociais