
Continuam a surgir várias homenagens dedicadas a Preta Gil, artista brasileira que morreu este domingo, 20 de julho, depois de perder uma batalha de quase dois anos contra um tumor colorretal, que tinha chegado a entrar em remissão no final do mesmo ano.
O cancro voltou em 2024 e, desde então, a artista submeteu-se a vários tratamentos, mas acabou por não resistir. Nesta sua última fase, e como já antes tinha feito, a cantora estava nos Estados Unidos, uma situação que, segundo um comunicado lançado logo na segunda-feira, 21, estaria a motivar "dificuldades" na repatriação do corpo.
No entanto, na madrugada desta quarta-feira, 23 de julho, a página oficial da artista lançou um novo comunicado, desta vez para dar nota das cerimónias fúnebres, confirmando que o corpo de Preta Gil estaria para chegar ou já estará no Brasil.
"Celebraremos a sua vida, arte e legado", pode ler-se na legenda da partilha, onde é dado conta de que haverá uma cerimónia aberta ao público, durante o velório, a decorrer na sexta-feira, 25, durante a manhã, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Filha do cantor Gilberto Gil, Preta Gil nasceu a 8 de agosto de 1974 e era uma das mais reconhecidas artistas brasileiras. Lançou o seu primeiro álbum no início dos anos 2000 e destacou-se com temas como Sinais de Fogo, Só Amor ou Mulher Carioca. Era também uma voz ativa na luta contra o racismo e a gordofobia e defensora dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+. A cantora deixa um filho, Francisco, de 28 anos, e uma neta, Sol de Maria, de sete.