Arrancou, no passado dia 17, a ação cível interposta pelos Anjos contra Joana Marques, que decorre no Palácio da Justiça, em Lisboa. Em causa nesta ação está um vídeo humorístico publicado, no dia 25 de abril de 2022, pela radialista nas suas redes sociais, que continha excertos da interpretação dos cantores do hino nacional, antes do arranque da prova de MotoGP no Autódromo Internacional do Algarve, interpretação esta que correu mal devido a problemas técnicos alheios aos artistas.

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Advogada dos Anjos fala em exclusivo à TV 7 Dias

No vídeo em causa, que à data do nosso fecho contava com 152 mil visualizações, foram introduzidos comentários dos jurados do Ídolos e na legenda Joana Marques escreveu “será que foi para isto que se fez o 25 de abril?”. Segundos os Anjos, esta partilha provocou sérios danos na banda, que teve vários concertos e contratos de patrocínios cancelados, para além do impacto provocado na vida pessoal de ambos, motivo pelo qual avançaram com esta ação e, na qual, pedem para ser indemnizados em € 1 118 000. A TV 7 Dias esteve presente nas duas primeiras audiências e falou, em exclusivo, com Luciana Rosa de Oliveira, a representante legal de Nelson e Sérgio Rosado, que comenta a possibilidade de Joana Marques vir a depor, depois de ter estado a assistir aos depoimentos e a tirar notas do que era dito.

No final da segunda sessão, a advogada de Joana Marques revelou que existe a possibilidade de avançar com o requerimento para que a sua cliente seja ouvida, algo que, embora possível de ser feito, causa estranheza a Luciana Rosa de Oliveira. “Será, por certo, uma estratégia montada de acordo com aquilo que ela acabou de ouvir, porque ela passou o tempo todo a tomar notas. Aliás, o Sérgio teve que sair da sala na altura em que o Nelson falou, porque foi o primeiro a falar, portanto, por uma questão lógica, ela também não deveria estar presente e ela tem assistido à produção da nossa prova toda, só falta o contabilista”, critica a advogada, que espera que esta situação “seja valorada porque nunca é um depoimento isento, nunca é um depoimento espontâneo, como foi o caso do depoimento e das declarações do Sérgio e do Nelson”.

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Texto: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Impala e redes sociais