
O julgamento de Mo Chara, rapper dos irlandeses Kneecap acusado de terrorismo, foi adiado para o dia 26 de setembro, no seguimento de a sua equipa de advogados ter pedido que as acusações sejam retiradas porque foram apresentadas fora de prazo. À porta do Westminster Magistrates Court, em Londres, vários manifestantes defenderam: “Libertem Mo Chara”.
A acusação contra Mo Chara, verdadeiro nome Liam Óg Ó hAnnaidh, foi apresentada em maio, na sequência de o artista ter, alegadamente, mostrado uma bandeira do Hezbollah num concerto que os Kneecap deram na capital britânica em novembro do ano passado. O rapper foi a tribunal em junho, tendo sido libertado sem ter de pagar qualquer fiança.
À saída do tribunal, Mo Chara agradeceu aos fãs que se juntaram para demonstrar o seu apoio e disse: “Sabemos que, infelizmente, esta história vai parar aos media hoje, enquanto Israel continua a cometer genocídio. Portanto, peço-vos, a todos, que continuem a falar sobre a Palestina e a pedir a libertação da Palestina. Obrigado a todos por terem vindo”.
“Continuem a falar sobre a Palestina, continuem a dizer que é genocídio e que essa é a verdadeira história. Isto é apenas mais uma distração”, acrescentou, momentos depois, Móglaí Bap, companheiro de banda de Mo Chara.