Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones cresceu 0,01%, o índice Nasdaq recuou 0,22% e o índice S&P 500, mais amplo, subiu 0,03%.

O recorde histórico do Dow Jones para ganhos diários, 14 ganhos consecutivos, remonta a 1896, de acordo com dados fornecidos por Howard Silverblatt, da S&P Global.

Depois de iniciar uma recuperação no início da sessão, um dia após uma quebra, as ações de tecnologia registaram um novo recuo acentuado para encerrar a semana.

Meta (-2,73%), Nvidia (-2,66%) ou a especialista em análise de dados Palantir (-4,09%) lideraram as perdas.

A reação aos resultados da Netflix e da Tesla, geralmente positiva, mas um pouco abaixo das expectativas, mostrou que o mercado "espera perfeição" destas 'estrelas' da economia norte-americana, caso contrário assusta-se, comentou Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.

"Não é surpreendente ter períodos de consolidação, porque o mercado cresceu muito", defendeu, por sua vez, Angelos Kourkafas, da Edward Jones.

No entanto, o Dow Jones escapou por pouco desta quebra, para terminar, mais uma vez, no verde.

Deve-o a valores como Johnson & Johnson (+1,06%), assim como a petrolífera Chevron (+1,46%), Procter & Gamble (+1,57%) ou o laboratório Merck (+1,78%).

Estes grandes nomes estavam 'tímidos' desde o início do ano, antes de começar a atrair investidores à procura de bons negócios nas últimas semanas.

Também evitados até agora, os bancos 'aderiram à festa', como o Goldman Sachs (+0,31%) e o Bank of America (+0,92%).

"Vemos uma ampliação dos valores que sustentam" o mercado, apontou Angelo Kourkafas.

O Dow Jones poderia até ter-se saído melhor esta sexta-feira, sem a derrapagem da American Express (-3,89%), em forte queda, apesar de um lucro líquido trimestral acima das expectativas.

O SLB, ex-Schlumberger, foi penalizado (-2,18%) pela receita trimestral abaixo das previsões dos analistas.

A total ausência de indicadores macroeconómicos ajudou a manter o mercado de Nova Iorque numa espécie de 'sonolência' de verão esta sexta-feira.

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