A Rauva, ‘fintech’ na área da gestão financeira para PME, revelou que pretende contratar 500 novos colaboradores até ao final de 2026, com foco no crescimento das equipas de produto e apoio. A empresa adianta ainda que as áreas para as quais pretende procurar talento são engenharia, design, ‘data’, experiência do cliente, operações, serviços financeiros e ‘growth’. O objetivo é atrair talento de toda a Europa, acrescenta.

De momento, a Rauva quer acrescentar dez engenheiros seniores – ‘full stack’, ‘backend’ e ‘mobile’ – “para liderar o desenvolvimento da plataforma”, esclarece em comunicado. “Os novos elementos irão trabalhar diretamente com a equipa fundadora e terão a oportunidade de moldar o produto e escalar a sua execução desde o primeiro dia”, indica a ‘fintech’ portguesa. As candidaturas podem ser feitas a partir do LinkedIn da empresa.

Apesar de ter sede em Lisboa, a Rauva tem um modelo de trabalho flexível, o que contribui para a meta de contratação a nível europeu. O CEO e cofundador da empresa, Jon Fath, destaca que “em apenas dois anos, crescemos para uma equipa de cerca de 100 pessoas e continuamos a investir fortemente em produto e apoio, porque acreditamos que a experiência dos nossos utilizadores começa no design da plataforma e termina na nossa capacidade de os ouvir e resolver problemas”.

Fath argumenta ainda que “Portugal tem tudo o que uma empresa tecnológica global precisa: talento de excelência, acesso direto aos mercados europeus, africanos e latino-americanos, e um ecossistema institucional que acredita no valor da inovação”. Por sua vez, a diretora de Pessoas da Rauva, Inês Quaresma, assegura que “é uma oportunidade única crescer com a empresa, assumir responsabilidades desde o primeiro dia e construir uma carreira fora do comum”. “Procuramos pessoas com iniciativa, vontade de fazer acontecer e que queiram inovar a cada passo”, realça.

A plataforma da Rauva, explica a empresa, “permite realizar pagamentos, emitir faturas certificadas, gerir despesas, acompanhar a contabilidade e aceder a soluções financeiras inovadoras”. A ‘fintech’ sublinha também que o seu crescimento tem sido impulsionado por “parcerias estratégicas com entidades como a AICEP, Startup Portugal, Unicorn Factory Lisboa e o programa FinLab – uma iniciativa conjunta do Banco de Portugal, CMVM e ASF – que tem permitido à empresa escalar de forma responsável e com acompanhamento regulatório desde os primeiros passos”.