
"Portugal, 37.º do 'ranking' mundial, destaca-se nas infraestruturas e eficiência governativa, apesar dos desafios empresariais e económicos", indicou, em comunicado, a Porto Business School (PBS).
De acordo com os dados hoje divulgados pelo IMD - Institute for Management Development, em parceria com a PBS, Portugal caiu uma posição neste 'ranking' (avaliação), permanecendo à frente de países como Espanha (39.º) ou Itália (43.º).
O 'ranking', que avalia 69 economias, é liderado pela Suíça, seguida por Singapura e Hong Kong.
Só no que diz respeito às infraestruturas, Portugal ocupa o 25.º lugar, o melhor desempenho do país entre os fatores que foram analisados nesta avaliação.
Para isto, contribuiu a manutenção dos resultados na educação (21.º), beneficiando da "otimização nas infraestruturas básicas e científicas".
No sentido oposto, Portugal está em 61.º lugar no que diz respeito ao desperdício alimentar e 56.º no rácio de dependência.
Em termos de eficiência governativa, Portugal subiu seis posições, fixando-se agora no 35.º lugar, com progressos em fatores como finanças públicas, política fiscal, quadro institucional e legislação empresarial.
"O país destaca-se pela confiança dos investidores estrangeiros e por ter um governo livremente eleito (ambos 1.º lugar do ranking). Como fragilidades, persistem a carga elevada de impostos reais sobre as pessoas (66.º) e o sistema de justiça (59.º)", acrescentou.
No que se refere à eficiência empresarial e também ao desempenho económico, Portugal baixou da 39.ª para a 42.ª posição.
Esta avaliação também apontou os principais fatores que tornam Portugal atrativo para o investimento, onde se inclui a disponibilidade de mão-de-obra qualificada, a fiabilidade das infraestruturas, os custos competitivos e o elevado nível educacional da população, enquanto a política fiscal aparece como o fator menos atrativo.
O IMD e a PBS identificaram igualmente desafios estratégicos para Portugal, como a necessidade de diversificar a economia, reduzindo a dependência do turismo, o reforço da educação em áreas como tecnologias digitais, gestão e transição verde, a reforma dos serviços públicos e a revisão das leis de falência e reestruturação empresarial.