"Apelo ao PS que reveja nesta matéria [fiscalidade] algumas das coisas que disse nas últimas semanas, porque é muito importante a estabilidade fiscal, e isso significa impostos baixos para as empresas e isso passa seguramente por continuar a trajetória de redução do IRC", referiu.

O governante, que falava aos jornalistas à margem das comemorações do 50.º aniversário da empresa de confeções Dielmar, em Alcains, Castelo Branco, adiantou que o tema da estabilidade fiscal "é prioritário" para atrair investimento e criar condições para que os empresários possam ter "uma vida previsível" naquilo que depende do Estado.

"Nessa matéria, seria muito importante que na próxima legislatura, fosse qual fosse o Governo, se mantivesse a trajetória de redução fiscal para as empresas, nomeadamente ao nível do IRC, e se não pusessem em causa os ganhos em termos da reforma do IRC que já foram obtidos", sublinhou.

Pires de Lima adiantou ainda que simplificam muito a vida fiscal das pequenas e médias empresas (PME) ficaria "muito simplificada", bem como "a capacidade de Portugal em se constituir como um centro atrativo" para a localização de empresas.

"A estabilidade fiscal é um ponto muito importante que devia unir os diferentes partidos que tem ambições de governar o país depois de outubro de 2015. Esta é uma mensagem muito importante que os empresários devem dar aos políticos. É importante que pressionem os políticos para terem juízo, nomeadamente juízo fiscal e isso significa previsibilidade fiscal", disse.

O governante referiu que, por vezes, "há uma enorme facilidade em rasgar compromissos" que foram assinados e que serviram como "um guião de estabilidade para os empresários e para os investimentos".

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