Em causa está o II Seminário Brasil-Moçambique de Petróleo e Gás, promovido em Maputo pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e pela Embaixada do Brasil.

O evento vai "refletir sobre os novos desenvolvimentos e as perspetivas da indústria, com realce para questões de pesquisa e produção, aspetos legais, conteúdo local, setores correlatos, entre outros temas", lê-se num comunicado distribuído à imprensa.

A abertura será feita pelo vice-ministro dos Recursos Minerais e Energia, Augusto de Sousa, e pelo embaixador do Brasil em Moçambique, Carlos Puente, além do presidente da ENH, Omar Mithá.

A iniciativa conta ainda com o apoio do Instituto Nacional de Petróleos, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e o Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

O seminário surge no contexto da Decisão Final de Investimento anunciada recentemente pelo consórcio da Área 1, liderado pela petrolífera Anadarko, um projeto tido como um dos "maiores investimentos da história do continente africano".

Num investimento em infraestruturas de 25 mil milhões de dólares (cerca de 22 mil milhões de euros), o consórcio vai dedicar-se à extração, liquefação e exportação marítima de gás natural na área 1 da bacia do Rovuma, norte de Moçambique, devendo entrar em funcionamento em 2024.

O anúncio de outro investimento do mesmo montante está previsto para o segundo semestre para a Área 4 da Bacia do Rovuma, num consórcio liderado pela Eni e Exxon Mobil.

EYAC // PVJ

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