
A Klarna, fintech sueca que atua na área de ‘buy now pay later’, lançou um projeto piloto para testar um cartão de débito com a possibilidade de pagamentos fracionados incorporada.
O teste do Klarna Card está a decorrer nos EUA, recorrendo às opções integradas de pagamento flexível, através da tecnologia Visa Flexible Credential, emitido pelo WebBank.
O novo cartão permitirá aos consumidores pagar de imediato ou mais tarde, online ou em loja, em mais de 150 milhões de comerciantes que aceitam Visa em todo o mundo.
O Klarna Card encontra-se atualmente numa fase de testes nos EUA, a recolher feedback para aperfeiçoar a experiência antes de ser lançado de forma alargada nos EUA e na Europa, o que está previsto para o final deste ano, segundo informa a fintech em comunicado.
“Os consumidores dizem-nos constantemente que querem liberdade para escolher como e quando pagar, seja agora com débito ou repartindo os custos ao longo do tempo”, afirma David Sandström, diretor de Marketing da Klarna. “Querem simplicidade, flexibilidade e transparência, tudo num só local. É exatamente isso que tornou os métodos de pagamento Klarna tão populares online, e agora essa mesma experiência chega a um cartão físico. O Klarna Card é o futuro da banca do dia-a-dia, com pagamentos inteligentes, para consumidores mais informados”, acrescenta.
Com mais de cinco milhões de consumidores já na lista de espera, “o Klarna Card representa o passo mais ambicioso até à data para tornar a Klarna numa solução de pagamento do dia-a-dia nos EUA”, refere a empresa de tecnologia financeira, destcando que está a “a evoluir para um neobanco global moderno, pensado para o consumidor digital”.
O cartão inclui uma carteira digital protegida por seguro FDIC, permitindo aos utilizadores armazenar dinheiro, efetuar transferências em tempo real e depósitos, além de integrar as opções Klarna “pagar em 4” e “pagar mais tarde”.
No mesmo comunicado, Mathieu Altwegg, vice-presidente sénior de Produtos e Soluções da Visa na Europa, refere que “este é um exemplo pioneiro de um futuro em que os consumidores terão apenas um cartão para aceder às suas formas preferidas de pagar, independentemente de onde estejam ou do que estejam a comprar”.