Governo dos Países Baixos reduz participação no ABN AMRO para cerca de 30%

Esta mudança retira o direito prévio de aprovação em determinadas questões, mantendo o resto do acordo. O banco foi nacionalizado em 2008 e reprivatizado em 2015.

O governo dos Países Baixos anunciou nesta terça-feira que reduziu a sua participação no banco ABN AMRO para cerca de 30%. Esta operação vem no seguimento do plano anunciado em outubro passado de baixar o peso do Estado no banco para perto de 30%.

Com esta mudança, o executivo neerlandês deixa de ter direito prévio de aprovação sobre a emissão de ações do banco ou grandes investimentos que excedam os 10% do capital social da instituição. A entidade esclarece que o restante do acordo do Estado com o banco se mantém.

O governo dos Países Baixos detinha 40,5% do banco, após a sua nacionalização em 2008, fruto da crise financeira. O ABN AMRO foi reprivatizado em 2015 e é um dos três maiores bancos no país.

O ABN AMRO reportou recentemente lucros de 618 milhões, relativos ao primeiro trimestre do ano, uma descida de 8% face ao período homólogo. A queda da margem financeira afetou as receitas do banco, tal como tem sido evidente nos seus pares europeus.