"Foram realizados levantamentos em toda a extensão EN1 tendo sido identificados troços em más condições que apontam para a necessidade de reabilitação de 1.053 quilómetros dos cerca de 2.600 da extensão total", lê-se em comunicado do Ministério das Obras Públicas.

"O projeto foi desenhado para uma duração de 10 anos, subdivididos em três fases", acrescenta.

O Banco Mundial aprovou um financiamento total de 850 milhões de dólares (797 milhões de euros), sendo que quase metade será aplicado na primeira fase, anunciada num evento público realizado na sexta-feira.

O comunicado de hoje complementa a informação divulgada na altura.

A fase inicial contempla 508 quilómetros no centro e norte do país.

Esta etapa inclui uma extensão em que o pavimento está completamente desfeito em vários locais, entre Inchope, Gorongosa e Caia, na espinha dorsal que liga as províncias de Manica e Zambézia.

A primeira fase também inclui a ligação entre Chimuara e Nicoadala, na Zambézia, e entre Metoro e Pemba, em Cabo Delgado.

"O Governo e o financiador, Banco Mundial, estão a envidar esforços para que as obras se iniciem em finais do presente ano", lê-se no mesmo comunicado do Ministério das Obras Públicas -- reiterando o que o ministro Carlos Mesquita havia referido na sexta-feira.

A Autoridade Nacional de Estradas (ANE) aprovou na quarta-feira o plano de contratação, que deverá ser aprovado pelo financiador, para se dar início à contratação de empresas de consultoria para elaboração de projetos e documentos de concurso para contratação dos empreiteiros.

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