No ano letivo que terminou recentemente, houve um total de 9 mil alunos a participar nas sessões de literacia financeira promovidas pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), no âmbito da iniciativa “No Banco da Minha Escola”, que cumpriu a sua segunda edição. A associação indicou ao Jornal PT50 que, no próximo ano letivo, quer alcançar, pelo menos, o mesmo número de estudantes.

Ao todo, foram mais de 400 as sessões que se realizaram no último ano, para jovens do 7.º ao 12.º ano. O projeto passou por 97 escolas e envolveu 120 voluntários, tanto da APB como de 14 bancos associados, informa a instituição. Para o próximo ano, revela, “maior parte das escolas que participaram neste ano letivo que terminou já manifestaram intenção de continuar a participar e já foram recebidas inscrições de novas escolas”, o que a APB considera “um bom indicador”.

A associação adianta que o feedback recebido “é muito positivo” de todas as partes, desde os professores e alunos que recebem as sessões aos próprios voluntários que as dinamizam. Estes últimos, sublinha a APB, “consideram a iniciativa muito útil para os alunos, que lhes manifestam muito interesse pelos temas abordados”.

Houve, ao longo do ano, três principais temas abordados: a gestão do orçamento familiar, que contou com 149 sessões, produtos e serviços bancários, com 146 sessões, e segurança online, que teve 123 sessões. A iniciativa segue as orientações programáticas do Referencial de Educação Financeira, promovido pelo Plano Nacional de Educação Financeira, do qual a APB é membro, destaca a associação.

“Num mundo cada vez mais digital, promover a literacia financeira desde cedo é fundamental para preparar as novas gerações para decisões informadas e seguras no seu dia a dia”, argumenta a APB. A instituição acredita que tem dado um “valioso contributo” na capacitação dos jovens nesta área.

O projeto de Educação Financeira da APB foi criado em 2011 e “tem procurado fomentar os níveis de literacia financeira da população em geral, com particular foco nos segmentos considerados mais vulneráveis, como os jovens e os seniores”, salienta.