Vitória peca por escassa
“Disse que era importante atacarmos o jogo desde o início, com o máximo sentido de responsabilidade, perceber o que este jogo representava nesta fase de Liga Europa. Sabíamos que tínhamos de ser nós a desatar um nó que criámos e foi isso que fizemos. A equipa entrou bem, dominante, controladora, a gerir bem os espaços e a criar vários lances para golo. Faz golo, depois é verdade que o adversário tem um lance em que pode chegar ao empate, mas tirando isso o adversário foi inofensivo. Mérito dos jogadores a descobrirem aquilo que tinham de fazer perante um adversário que ia estar muito fechado por dentro. Na 2.ª parte entrámos muito autoritários, à procura do segundo golo, depois do terceiro, podíamos ter feito cinco ou seis golos sem favor nenhum. É uma vitória que peca por escassa”
Alterações no onze
“Quando levamos um 11 para jogo tem muito a ver com rendimento diário e o lado estratégico do jogo. Percebemos que começar com o Galeno naquele espaço podia ferir o adversário, não tem a ver com o rendimento do Moura, o Moura tem estado muito bem, mas entendemos que precisávamos de coisas diferentes. E sem o Nico perceber também quem podia naquele espaço do campo transportar bola, ocupar zonas interiores e obrigar a equipa adversária a dançar à largura para haver espaço por dentro. Depois injetamos sempre gente para conseguir manter o perfil com bola e os jogadores interpretaram bem, o Jaime mal entra tem logo um lance que põe o Samu na cara do golo. Conseguimos desarmar o adversário”
Golo anulado ao adversário
“É um momento que adversário explora e sente que é importante. É um plantel que em 28 jogadores tem 22 acima de 1,80 e isso não é por acaso, é a base de recrutamento da equipa, para criar problemas ao adversário nesse momento do jogo. Trabalhámos a bola parada, os lançamentos, a equipa esteve praticamente exímia e depois o lance que é anulado é anulado porque está fora de jogo, a linha fez o trabalho que tinha de fazer”