
Francisco Cabral garantiu a presença nas meias-finais do Estoril Open, em pares, ao lado do austríaco Lucas Miedler, após a vitória frente aos polacos Karol Drzewiecki e Piotr Matuszewski com os parciais de 6/1, 3/6 e 10/4.
«Hoje soubemos estar bem, soubemos manter a calma quando levámos o break no segundo set, porque realmente sentimos que estávamos a ser a melhor equipa. Acreditámos que, sendo a melhor equipa, íamos ganhar oito em dez jogos ou nove em dez jogos. Portanto, felizmente, conseguimos alinhar um super tiebreak muito bom. Estamos nas meias-finais e estamos muito felizes», explicou o tenista portuense, 29 anos.
Cabral e Miedler vão agora lutar por um lugar na final, amanhã, a partir das 12h30, frente a Petr Nouza e Patrik Rikl, quartos cabeças-de-série da competição.
«Não me lembro se já joguei com eles ou não, mas conheço, tanto que eu como meu parceiro conhecemos perfeitamente, da mesma maneira que eles nos conhecem perfeitamente a nós, portanto acho que não vai haver grande surpresa durante o jogo de amanhã. São uma dupla perigosa, um deles serve muito bem e o outro responde muito bem, já ganharam um ATP este ano, acho que este mês em Marraquexe, portanto é uma equipa que está com confiança, felizmente nós também e espero que, não sei se aqui ou no campo Cascais, que o público compareça em peso, pode ser um fator determinante para o final do jogo», pediu o tenista luso, 54.º do ranking mundial de pares.
Sobre o court, Francisco Cabral não se alonga muito: «Já meti uma coisa na cabeça que é que eu não vou fazer pedidos porque se eu peço e fazem ao contrário, é só uma razão para ficar chateado, portanto, o que seja aqui de manhã, seja ali à noite ou à meia-da-tarde, eu vou estar pronto para jogar», assumiu.
Francisco Cabral já disputou 22 finais Challenger, tendo vencido 14. Além destes troféus, o português já conquistou dois torneios ATP em pares, o Estoril Open, em 2022, ao lado de Nuno Borges, quando tinha essa categoria e, no mesmo ano, o ATP de Gstaad.