Roberto Martínez não escondeu o orgulho pela conquista da Liga das Nações. À Sport TV, deixou muitos elogios à Seleção Nacional, que venceu a Espanha nos penáltis, e abordou também as notícias em torno do seu futuro.
Homem orgulhoso?
"Muito orgulhoso. As finais são importantes para ganhar. É preciso ter capacidade para sofrer como equipa, ter resiliência. Acreditar e continuar quando a Espanha marca. Voltámos e mostrámos uma personalidade que foi incrível. Estamos a falar de uma equipa que tem muita experiência em jogar finais. Adorei a nossa atitude. Ter a capacidade de crescer durante o jogo. Acho que merecíamos ganhar a Taça"
Portugal sofre o 2-1 em cima do intervalo. Portugal foi capaz de crescer
"É importante ter mais de 11 jogadores. Foi um jogo fisicamente muito exigente, mas acho que mentalmente mais exigente. Não podíamos tentar ganhar a bola sem saber como e abrir espaço para a Espanha. Trabalhamos sempre com muito boas ideias. Mostrámos, quando tínhamos a bola, que tínhamos uma ideia clara de como criar perigo. Os jogadores do banco entraram e ajudaram mais uma vez ao desempenho final"
Rafael Leão
"Gostaria de relembrar que em novembro nós vimos o melhor Rafael Leão. Foi uma época difícil, mas o jogo, quando há espaço, o lateral leva cartão amarelo... Acho que era muito difícil poder parar o Rafael Leão. Ajudou muito durante o prolongamento. A equipa acreditou que nos penáltis era para ganhar o jogo."
Melhor resposta ao ruído.
"O ruído é o ruído. Sabemos a posição do selecionador. Há opiniões que são com o coração, maliciosas. É uma pena porque estamos todos juntos a trabalhar para o futebol português. Hoje foi uma demonstração disso. Temos uma equipa para estarmos orgulhosos."
À RTP
O que sente nesta altura?
"Orgulho porque é uma responsabilidade ser o selecionador de Portugal e orgulho por ser selecionador destes jogadores. Hoje foi um jogo de futebol, mas tivemos os valores do povo português de que falámos: resiliência, luta, acreditar. Temos de estar orgulhosos. É uma satisfação poder dar a Taça aos nossos adeptos, principalmente à comunidade na Alemanha depois do que não pudemos fazer durante o Europeu"
Acha que a equipa conseguiu fazer o que queria para este jogo?
"Durante 120 minutos sim, em geral. É certo que a Espanha entrou melhor. A experiência de jogar finais... perdemos a bola, mostrámos momentos de ansiedade. Na primeira parte tivemos momentos assim, na segunda já jogámos o jogo. Ficámos mais calmos. Em geral, o foco era tentar fazer o que fizemos. Marcar dois golos contra a Espanha é importante, defender como defendemos era importante. Em geral, ganhar uma final contra uma equipa que está num momento incrível. Não é uma final para falar do que aconteceu, é uma final para celebrar e estarmos muito orgulhosos"
Voltou a colocar João Neves no lado direito. Se fosse agora, tomaria a mesma opção?
"A mesma. Ganhámos a Taça"