A primeiro particular à porta aberta do Sporting terminou em derrota. Os leões dividiram o jogo frente ao Celtic, disputado esta quarta-feira no Estádio do Algarve, mas sofreram por duas vezes e não criaram ocasiões suficientes para contrariar o rumo do jogo.
Conforme esperado, este foi o regresso de Rui Borges à aposta no 4-2-3-1 que tentara implementar nos leões na altura da chegada ao clube. Notou-se algum nervosismo em construção nos minutos iniciais, mas a equipa cresceu com o jogo e conseguiu dividir o mesmo frente a um adversário que se encontra numa fase mais adiantada da pré-época.
Os leões, com Rodrigo Ribeiro a liderar o ataque, somaram variadas oportunidades para chegar à vantagem, mas não o conseguiram fazer. Geny Catamo, à esquerda do ataque, e João Simões, em duplo pivô com Hjulmand, foram os mais envolvidos em momentos de finalização, mas não conseguiram bater Kasper Schmeichel.
Matheus Reis também desperdiçou uma oportunidade de ouro para chegar ao golo, embora a maior do primeiro tempo tenha pertencido a Idah, avançado do Celtic que respondeu mal ao cruzamento perfeito de Kieran Tierney. Nygren e o ex-Marítimo Maeda também tiveram boas chances, mas estas foram travadas pela boa exibição de Rui Silva na baliza.
Já na segunda parte, e com Israel à baliza, o campeão escocês chegou à vantagem numa grande penalidade cedida por St, Juste e convertida por Hatate, que ainda beneficiou de uma defesa incompleta do uruguaio. A equipa lusa foi atrás do resultado, mas não conseguiu criar ocasiões flagrantes e aos 70 minutos, depois de uma perda de bola (e com St. Juste novamente mal no lance), sofreu o 2-0. Golo de Luke McCowan.
As entradas de nomes como Harder, Alisson e Kochorashvili foram competentes (especialmente a do georgiano) mas isso não se traduziu em lances de verdadeiro perigo e o relógio foi, lentamente, condenando o Sporting a uma derrota não oficial. O próximo duelo será frente ao Sunderland, às 20h00 de segunda-feira.