
Nuno Catarino, administrador financeiro do Benfica, comentou a atualidade encarnada. Mercado foi um dos tópicos.
Nuno Catarino falou da atualidade do Benfica. O administrador financeiro das águias foi convidado da 3.ª conferência Bola Branca, promovida pela Rádio Renascença, e comentou alguns dos temas quentes da atualidade encarnada, nomeadamente a recusa encarnada em receber jogos da seleção nacional no Estádio da Luz, e a arbitragem na final da Taça de Portugal.
«Não fechamos as portas à seleção nacional, os nossos jogadores continuam a ir à seleção. Entendemos que merecemos mais respeito das instituições que tutelam o futebol nacional, é com essas instituições que temos de interagir. E fomos bastante precisos na linguagem, e é por isso que as coisas às vezes levam tempo a sair, é preciso ser bastante precisos. Neste momento mostrámos indisponibilidade para receber», comentou Nuno Catarino.
«Parece-nos que nem todas as instituições estão preparadas e há quem não queira avançar para melhorar o produto a nível nacional. Falhou a equipa de arbitragem como um todo, tem um chefe que é o árbitro principal, e falhou o VAR de uma forma totalmente inexplicável. Há coisas que quando estão à vista de todos e são vistas por todos, cada um pode responder por si próprio», destacou o administrador financeiro.
Quanto ao futuro das águias, Nuno Catarino abordou um mercado em que o Benfica não precisa de vender e o tópico da centralização dos direitos televisivos.
«O Benfica não está vendedor nesta altura, não está pressionado para vender. Temos de fazer sempre alguns ajustes de plantel, mas são os pequenos ajustes que terão de fazer-se», vincou Nuno Catarino.
«Se fizermos uma lista dos 20 jogos mais vistos em Portugal, 17 são do Benfica. E são 17 porque só há 17. Isto tem de ser valorizado e visto pelo valor que vale», destacou o dirigente encarnado.
