
Miguel Oliveira assumiu uma postura resiliente face à sua situação contratual incerta na Yamaha, recusando usar a lesão sofrida como desculpa e optando por demonstrar o seu valor em pista. O piloto português admitiu que a actual situação ‘não era o que esperava quando assinou um contrato de dois anos’, mas mantém o foco no desempenho.
‘Exatamente. Mas é isso, sabes, o MotoGP é feito disto, é um mundo muito exigente, de alto desempenho. E tive uma lesão que me impediu de ter desempenho, mas ou me agarro a isso ou vou para a pista e mostro e provo o meu valor’, declarou Oliveira quando questionado se não esperava estar na situação em que está e falando sobre o que da sua parte pode fazer para merecer o manutenção da posição, em vez de procurar justificações.
A lesão, que afectou o desempenho de Oliveira durante parte da época, não alterou os prazos contratuais segundo o próprio piloto. ‘Não mudou. Não, não, não. Mas, sim, não há ultimato ou específico, como, super, sim, prazo ou seja o que for. É o que é’, afirmou, demonstrando uma aceitação pragmática da situação.
Esta abordagem de Oliveira revela a mentalidade de um piloto experiente que compreende as realidades do MotoGP moderno. Ao recusar entrar em ‘desculpas ou discutir se é justo ou não justo’, o português mostra profissionalismo e determinação para superar as adversidades através do seu trabalho em pista, numa atitude que poderá ser decisiva para o seu futuro na categoria.