
Determinação máxima! Gennaro Gattuso, novo selecionador de Itália, vai exigir que os jogadores trabalhem até à última gota de suor, nem que para isso tenha de vestir a pele de sargentão. Objetivo? Qualificar a squadra azzurra para o Mundial de 2026, como não podia deixar de ser. "Se vir que eles não estão a treinar a 100 quilómetros/hora... têm que o fazer! Dirigi alguns deles ao longo dos anos e, como tal, sabem que comigo precisam de dar ao pedal nos treinos", refere o italiano de 47 anos, otimista quanto à empreitada que tem pela frente: "Espero fazer um bom trabalho. O objetivo é conduzir Itália de novo a um Mundial [falhou as edições de 2018 e 2022], isso é fundamental para nós e para o nosso futebol. Sei que não é fácil, mas nada na vida é fácil. Enfim, há pouco para dizer e muito para fazer. Temos qualidade para alcançarmos o objetivo."
Gennaro Gattuso confessa já ter telefonado a 35 jogadores, admitindo estar sentado na sua cadeira de sonho. "É um sonho tornado realidade, espero estar à altura. Quando me convidaram não hesitei sequer um minuto. Sei que é um trabalho completamente diferente daquele que fazia nos clubes. A rotina diária é distinta. Espero não stressar os meus colegas que trabalham na Serie A e no estrangeiro [risos]. E os jogadores? Quero entrar na cabeça deles e fomentar-lhes o sentimento de pertença. Temos de recuperar o entusiasmo. Sem medo porque com medo nada se consegue. A primeira coisa que lhes direi? Que criem uma família, que sejam francos uns com os outros, que digam as coisas cara a cara", frisa Gennaro Gattuso, referindo que gostaria de imitar o que Marcelo Lippi fez na seleção [campeão do Mundo em 2006].