Miguel Oliveira reagiu à sua saída da Prima Pramac Yamaha. A formação satélite da Yamaha anunciou a renovação de contrato de Jack Miller e, consequentemente, a saída do piloto português.  

Miguel Oliveira tinha contrato até 2026, mas o vínculo incluía cláusulas que permitiram à Pramac rescindir devido ao desempenho do piloto não corresponder às expectativas traçadas.  

«Não é uma notícia, digamos, de última hora. Sabíamos que era uma decisão que estava pendente já desde o final de maio, quando foi anunciada a contratação do Toprak para a Pramac. Algo inesperado, diria, no sentido de não darmos continuidade àquilo que eu me tinha proposto em 2024, assinando um acordo de um ano mais um com uma cláusula de performance a metade da época do primeiro ano», começou por referir, em declarações à Sport TV. 

Miguel Oliveira sofreu uma lesão na Argentina em março que o impediu de participar nos três fins de semana seguintes, nos Estados Unidos, Qatar e Espanha.   

«Obviamente que foi uma cláusula que ficou altamente condicionada pela lesão e pelo afastamento forçado desde a Argentina. E depois o anúncio também do Toprak veio mexer muito na dinâmica dentro do paddock, ter de lidar com as perguntas normalíssimas de toda a comunicação social sobre o futuro, corrida após corrida, estar constantemente a sentir que cada corrida tinha de ser uma prova daquilo que eu poderia fazer, numa fase em que me estava ainda a habituar à mota e onde nessa mesma fase os outros pilotos já estavam muito mais dentro daquilo que eram os limites da mota do que eu próprio», completou.