
Miguel Oliveira abordou a questão da gestão de pneus no MotoGP, defendendo alterações no sistema atual de fornecimento de compostos para as equipas.
Quando questionado sobre a necessidade de trazer mais pneus macios para condições de baixa temperatura, Oliveira revelou os planos futuros: ‘Essa é, sabes, a forma como estamos a pressionar para o próximo ano é livrarmo-nos de um composto, e isto permitir-nos-á ter pneus suficientes para ir com um composto ou outro’. O piloto português explicou a estratégia em desenvolvimento para 2026.
Contudo, Oliveira reconheceu os potenciais desafios desta abordagem: ‘Mas também será complicado porque se trouxerem apenas médios e duros, hoje teria sido meio complicado gerir isso’. O piloto admitiu que a solução proposta também apresenta as suas próprias dificuldades em determinadas circunstâncias.
Questionado sobre desenvolvimentos mais distantes no tempo, nomeadamente para 2027, Oliveira mostrou-se cauteloso: ‘Bem, para 2027, nem sequer sei porque os pneus serão tão diferentes e não posso realmente dizer. Mas a coisa boa é que toda a gente… Sou a favor de ter apenas dois compostos, à frente e atrás, mas depende de como os podes usar’.
‘Precisas de uma gama mais ampla porque, neste momento, o único pneu com uma grande gama é o 70H, que é o duro à frente. E podemos usá-lo mais ou menos em todo o lado desde 30 graus até 50 graus de temperatura da pista, por isso é uma grande janela de gama térmica e precisamos de dois destes pneus e então estamos bem’, concluiu Oliveira.