A canadiana Summer McIntosh, de 18 anos, somou o segundo ouro nos Mundiais de natação pura Singapura'2025, ao imperar nos 200 estilos, enquanto a norte-americana Gretchen Walsh bateu o recorde dos campeonatos para vencer os 100 mariposa.

No dia do 'quase' de Diogo Ribeiro, quarto numa 'rapidíssima' final dos 50 metros mariposa, o 'prodígio' canadiano juntou hoje os 200 estilos aos 400 livres conseguidos no dia anterior, ao nadar a distância em 2.06,69 minutos, bem à frente da norte-americana Alex Walsh, segunda, com 2.08,58, e de outra canadiana, Mary-Sophie Harvey, terceira, com 2.09,15.

Outro 'fenómeno' de precocidade ficou à porta do pódio, no caso a chinesa Zidi Yu, aos 12 anos quarta na estreia em Mundiais, muito perto de um bronze que seria histórico.

Ainda que longe do recorde do mundo que a própria estabeleceu em 2.05,70, McIntosh continua a afirmar-se como grande estrela em Singapura, e ainda terá mais três distâncias para procurar um 'penta' histórico para juntar aos três títulos olímpicos que somou em Paris2024.

Os 50 mariposa, que serão olímpicos em Los Angeles2028, deixaram Diogo Ribeiro, campeão do mundo em 2024 e 'vice' em 2023, à porta do pódio, mesmo com novo recorde nacional, agora fixado nos 22,77 segundos, numa final que estabeleceu várias marcas históricas.

O francês Maxime Grousset redimiu-se de uns Jogos Olímpicos Paris2024, em casa, menos bem conseguidos, em que somou apenas um bronze numa estafeta, e estabeleceu a quarta melhor marca de sempre, com 22,48, conseguindo bater o suíço Noe Ponti, segundo, com 22,51, quinta melhor marca de sempre.

O italiano Thomas Ceccon completou o pódio, com 22,67, esta a oitava melhor marca histórica, e relegou o português de 20 ano para o quarto posto, pelo menos nesta distância -- ainda nadará os 100 mariposa, os 50 livres e os 100 livres.

Depois de ter abdicado da final dos 4x100 metros livres, devido a uma doença que tem circulado na seleção dos Estados Unidos, hoje Gretchen Walsh surgiu ao mais alto nível e bateu o recorde dos campeonatos com 54,73 segundos nos 100 metros mariposa, única abaixo dos 55.

No segundo lugar ficou a belga Roos Vanotterdijk, com 55,84, e a australiana Alexandria Perkins (56,33) deixou de fora do pódio a chinesa Zhang Yufei (56,47).

"Estava a apontar aos 55, por isso conseguir baixar aos 54 é algo que me deixa muito orgulhosa", declarou Walsh, pela primeira vez campeã do mundo numa disciplina individual.

Nos 100 bruços masculinos, o chinês Qin Haiyang confirmou o favoritismo ao vencer com 58,23 segundos, revalidando o título de 2023 à frente do campeão de 2024, o campeão olímpico italiano Nicolo Martinenghi, hoje segundo, com 58,58, e de Denis Petrashov, do Quirguistão, terceiro, com 58,88.