
Maverick Viñales, piloto espanhol da Red Bull KTM Tech3, terminou a corrida Sprint do GP de França em quinto lugar, protagonizando um intenso duelo com o compatriota Pedro Acosta nas voltas finais. O experiente piloto aproveitou o confronto para recolher dados importantes e mostrou-se otimista quanto às possibilidades para a corrida principal de domingo.
Questionado sobre o que aprendeu ao ver Pedro Acosta de perto, Viñales não escondeu a satisfação pela luta entre as duas KTM. ‘Foi bom. Foi positivo porque precisamos também de dados para o meu lado, para melhorar a minha performance na moto, e é bom também porque pudemos lutar. Podemos ver onde cada um é forte. É ótimo ver duas KTM lá na frente’, destacou o piloto da Tech3.
As múltiplas tentativas de ultrapassagem a Acosta revelaram-se infrutíferas, algo que Viñales atribuiu às características das motos KTM. ‘Tentei muitas vezes. Simplesmente entrava na curva, mas é difícil ultrapassar uma KTM. É muito complicado porque travamos muito tarde e aceleramos bem. Por isso é difícil. Não é fácil. Assim que estava atrás do Bezzecchi, por exemplo, ultrapassei bem, mas assim que fiquei atrás do Pedro foi complicado. Tentei duas, três, quatro vezes. Saí, ele voltou a passar-me. Mas o ritmo foi muito promissor para amanhã’, explicou o espanhol.
Sobre a frustração por não conseguir ultrapassar o jovem compatriota, Viñales admitiu: ‘Claro, eu estava tipo, tenho de ir, tenho de ir porque sentia que tinha algo mais. Mas o Pedro também estava a pilotar muito bem. Ele não abria as trajetórias, por isso não tive nenhuma oportunidade para entrar. Mas temos uma ideia para amanhã. Precisamos de ajustar um pouco o travão motor. E como sinto em cada sessão, estou a ficar mais forte e sei melhor o que preciso com a moto’.
Quanto à escolha de pneus para a corrida principal, o piloto da Tech3 mostrou-se bastante decidido. ‘É bastante fácil. Duro e macio. Não há mais escolhas. Bem, depende do tempo. Se começar a chover ou não, veremos. Mas quanto ao traseiro, é claro que o macio durará, acho… Na penúltima volta, quando ultrapassei o Pedro, estava a fazer tempos de 1m30s por volta. Este é o ritmo que precisamos para estar na frente’, concluiu Viñales, mostrando confiança para a corrida de domingo.