Com maturidade, controlo e de forma superior, o Arsenal, adversário do Sporting na fase de liga da Liga dos Campeões recebeu e bateu o PSG, de Vitinha, João Neves e Nuno Mendes. Uma vitória competente e justa, mesmo com os franceses a acertarem por duas vezes no ferro.

Na primeira parte, Nuno Mendes acertou no poste com um remate de longe e Hakimi obrigou Raya a impedir que um cruzamento chegasse a Barcola. Foi esta a história do Paris Saint-Germain que, apesar de ter tido mais bola no primeiro tempo, pouco conseguiu fazer com bola. Já o Arsenal, bem mais frio, começou por obrigar Donnarumma a sair aos pés de Martinelli, antes de estar, de forma infeliz, diretamente envolvido nos dois golos da partida.

Ao minuto 20, um grande passe de Trossard encontrou a cabeça de Kai Havertz, mas não sem culpas do guarda-redes, que avaliou mal o lance e deixou que o alemão se antecipasse para, de cabeça, fazer o quarto golo noutros tantos jogos em casa em 2024/25. 15 minutos depois, a bola parada do Arsenal voltou a ser abençoada: Saka bateu livre lateral e, sem que a bola tocasse em ninguém, passou por Donnarumma. Estava, assim, feito aquele que seria o resultado final.

Vindo o segundo tempo, o PSG decidiu, no sentido da procura do resultado, crescer e tentar cercar a área de David Raya, que ainda se teve de aplicar para evitar golo de Kang-in Lee. Foi dos pés de João Neves que os parisienses iam reduzindo, mas o remate na sequência de um canto acertou na trave.

A sorte protegia a audácia dos anfitriões, que conseguiam construir jogadas de verdadeiro perigo, contrastantes com o nervosismo que o PSG apresentava. Martinelli, por duas vezes, tentou fazer o terceiro, mas Donnarumma estava no caminho, tal como Nuno Mendes que evitou que Havertz bisasse.

Depois da sofrida vitória em casa com o Girona, o PSG voltou a mostrar-se desinspirado e, desta vez, em casa do Arsenal, não teve capacidade para conseguir discutir o jogo. De forma oportunista, eficaz e com muita solidez, os gunners vencem após o empate em Bérgamo e mostram que são, cada vez mais, um adversário a ter em conta no topo da elite do futebol europeu.