A seleção feminina nacional continua a preparar a participação no Europeu e Kika Nazareth foi a grande novidade no treino deste domingo de manhã, na Cidade do Futebol, em Oeiras.

A jogadora de 22 anos fez treino condicionado. Depois de ter feito a parte inicial do aquecimento, correndo com as restantes colegas, cumpriu exercícios à parte do grupo, continuando a realização de testes para saber se marcará, ou não, presença no Europeu. De resto, esperava-se que Kika Nazareth apenas se apresentasse no estágio esta segunda-feira.

Nas próximas horas, realizar-se-ão testes físicos para aferir a condição da avançada do Barcelona e tomar-se uma decisão definitiva sobre a sua presença no lote final de convocadas para o campeonato da Europa - tem de ser entregue à UEFA até quarta-feira à noite. Contudo, fora de hipótese está a sua utilização no jogo desta segunda-feira, de preparação, frente à Nigéria.

Além da avançada do Barcelona, nota ainda para a reintegração em pleno das defesas Lúcia Alves e Diana Gomes, que haviam trabalhado condicionadas nos últimos dias.

Bárbara Lopes foi porta-voz

Este domingo foi a vez da defesa, de 23 anos, Bárbara Lopes servir de porta-voz para o grupo de trabalho comandado por Francisco Neto. Em busca da sua estreia na seleção principal, a jogadora do Torreense falou dos últimos dias.

«Acho que seria uma novidade tão grande para mim como seria para qualquer jogadora mesmo que tivesse menos internacionalizações, porque estrear pela equipa A é diferente. É um momento pelo qual esperamos a nossa curta carreira e queremos estar, naturalmente, à altura», começou por dizer.

«Têm sido dias muito positivos, a equipa está otimista, feliz. Estamos felizes por estar de volta e estarmos a preparar o campeonato de Europa e portanto, sim, estou expectante, obviamente, mas não é a minha prioridade. Quero dar o meu melhor e ter argumentos para estar preparada para essa estreia», acrescentou.

Bárbara Lopes acredita que fará parte do lote final de convocadas para o Euro: «Acredito muito que a temporada que me aconteceu agora no Torreense é também um dos principais motivos para estar cá. No fundo foi uma época positiva, extraordinária, mas lá está: acredito que o trabalho vai recompensando e este é um trabalho que já tenho feito desde há uns anos. O Torreense permitiu que eu pudesse brilhar, digamos assim, e estou feliz por cá estar.»