No dia em que acordou com a sua equipa Lidl-Trek a prorrogação do contrato até ao final da carreira, Mads Pedersen não poderia ter correspondido melhor à confiança do empregador do que com a vitória, a terceira, nesta edição da Volta a Itália, e o consequente reforço da camisola rosa.

O triunfo na quarta etapa foi o mais difícil do corredor dinamarquês, que teve de resistir no pelotão, já bastante selecionado, na fase final do percurso, de relevo acidentado, para depois recuperar, posicionar-se para o sprint e neste ser o mais rápido.

Na segunda posição na etapa ficou o italiano Edoardo Zambanini (Bahrain Victorious) e na terceira o britânico Tom Pidcock (Q36.5), que disputaram a vitória com Pedersen até ao risco de meta.

Devido à bonificação de dez segundos pelo êxito na tirada, o nórdico aumentou a liderança na classificação geral para 17 segundos sobre o esloveno Primoz Roglic (Red Bull), que concluiu a jornada integrado no primeiro pelotão, com 59 unidades. Igualmente com o mesmo tempo do vencedor, o companheiro de equipa checo de Pedersen, Mathias Vacek, manteve a terceira posição, agora a 24 segundos.

De resto, entre os principais candidatos aos lugares cimeiros da geral no final deste Giro não houve alterações, apenas se registando a subida de Pidcock à 14.ª posição (+57 s) devido aos quatro segundos de bónus pelo terceiro lugar na etapa.