
O tenista português Francisco Cabral e o parceiro austríaco Lucas Miedler sentem-se confiantes para a competição de pares da 138.ª edição de Wimbledon, terceiro major da temporada, graças a "algumas boas vitórias" conquistadas nas últimas semanas.
O portuense, número 40 do ranking ATP, e o parceiro (47.º ATP) atingiram as meias-finais do ATP 250 de Estugarda e do ATP 500 de Halle durante a época de relva que serve de preparação para o torneio britânico, a decorrer no All England Club, onde têm estreia prevista para quinta-feira.
"Está a correr bem [a preparação], fizemos bons encontros e boas semanas em relva. Estamos confiantes porque temos tido algumas boas vitorias", comentou o melhor jogador nacional da variante de pares, em declarações à Lusa.
De regresso ao clube inglês, pelo quarto ano consecutivo, Francisco Cabral une esforços com Lucas Miedler para defrontar na primeira ronda o britânico Jamie Murray, antigo número um mundial e com quem formou dupla em 2022, e o norte-americano Rajeev Ram.
"Vai ser um encontro super complicado. São dois jogadores muito experientes e habituadíssimos a estas condições. Vamos ter de fazer um grande jogo e executar bem o nosso plano de jogo para termos as nossas hipóteses de sair com a vitoria", frisou Cabral, de 28 anos.
Na véspera de entrar em ação na catedral do ténis, onde nunca logrou passar da segunda eliminatória, Francisco Cabral confessa sentimentos especiais em relação ao terceiro torneio do Grand Slam.
"Este torneio é o meu preferido, o mais especial. Sonho um dia conseguir um grande resultado aqui. Por enquanto, o objetivo passa por pensar jogo a jogo. Temos um sorteio complicado e não vale a pena dispersar o foco da primeira ronda e pensar muito para a frente", defendeu.
Além de Cabral, Nuno Borges também irá disputar a prova de pares de Wimbledon, no caso na companhia do norte-americano Marcos Giron, num encontro inaugural agendado com os experientes holandeses Jean-Julien Rojer, de 43 anos, e Robin Haase, cinco anos mais jovem.