Obra de Miguel Henriques conta a 'viagem' do selecionador nacional de futsal desde a "Aldeia para o Mundo"
Títulos europeus e mundial fizeram do selecionador português um rosto incontornável de sucesso no futsal à escala internacional, feitos esses que inspiraram Miguel Henriques para a obra "Jorge Braz - Da Aldeia para o Mundo", apresentada esta sexta-feira pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Os testemunhos de pessoas que marcaram e marcam a vida de Jorge Braz contados no livro, levaram à FPF Arena Portugal, na Cidade do Futebol, uma vasta audiência, curiosa para conhecer uma obra que partilha memórias marcantes do percurso até ao momento do homem que revolucionou o futsal português.
Este título da coleção de livros da FPF partilha uma viagem inédita pela vida de Jorge Braz. Desde o seu nascimento em Edmonton, no Canadá, à infância em Trás-os-Montes, passando pelo seu percurso académico até ao trajeto no futsal, desde as derrotas às conquistas.
"Jorge Braz, se alguma coisa faltasse para o definir, é um treinador que perdeu mais vezes do que ganhou. As derrotas custaram-lhe campeonatos, descidas de divisão, os dissabores normais de quem anda no desporto. Mas o que ganhou quando perdeu foi sempre proveitoso nisto ou naquilo, ensinou-lhe sempre algo - tantas vezes até mais do que os sucessos ou as conquistas -, levando-o ao lugar que ocupa agora. A avidez de conhecimento que sempre lhe foi característica misturou-se sempre com o humanismo que punha, que põe, no que faz...Jorge Braz é tudo o que vivenciou até aqui chegar. Antes de o ser, já o era", menciona a nota de abertura da obra.
Num evento que contou com as presenças do presidente da FPF, Fernando Gomes, do Secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, e várias caras conhecidas do mundo do desporto, com destaque para os internacionais portugueses de futsal João Matos, Pany, Bebé, André Sousa, André Coelho e Tunha, os antigos futebolista e agora diretores da FPF Hélder Postiga e Éder, e a internacional portuguesa Diana Silva. Além do autor do livro, Miguel Henriques.
O homenageado fez questão de sublinhar que "a viagem ainda não acabou" e que espera que se venham "a escrever mais páginas bonitas" na sua carreira e no futsal português, sem esquecer esse objetivo de "colocar Portugal no número um do ranking mundial".
"Muitos dos valores que tenho hoje já vêm de histórias antigas. Muito importante é o que fazemos com as pessoas que estamos a liderar. Nunca estive sozinho, esta sala é comprovativo disso. Obrigado Sonim, eles sabem a importância que têm para mim", sublinhou, deixando também o agradecimento "ao presidente da FPF, a toda a equipa técnica, a toda a família FPF, bem como a todos os clubes e associações de futebol".
Por outro lado, Jorge Braz destacou o papel fulcral que a sua família tem tido na sua carreira. "Tenho consciência clara hoje que esta viagem que ainda não acabou, só foi possível e só vai continuar a ser graças às campeãs do Mundo que tenho em casa", partilhou emocionado.
Mas, já a pensar no futuro, referiu com boa disposição: "A viagem não acabou por haver um livro, segunda-feira há treino e há seis pontos para ganhar nas próximas duas semanas."
Já Pedro Dias enalteceu no seu discurso "as qualidades profissionais e humanas" do selecionador português. "Jorge Braz é um líder a sério, uma pessoa genuína e um trabalhador incansável. Desde o início foi desafiado pelo presidente da FPF para ser muito mais do que um selecionador nacional e ele assumiu esse comprimisso com uma dedicacão que sempre lhe vi", disse.
Por sua vez, o autor do título, Miguel Henriques, sublinhou "a genuinidade" e "os valores" que estão por detrás do atual selecionador nacional.
"A minha inspiração para escrever o livro veio de quem era Jorge Braz, donde vinha, as vivências que passou", vincou Miguel Henriques, reforçando: "Falei com mais de 30 pessoas. Foi também uma forma de homenagear quem ajudou a que ele seja o que é hoje".
E prosseguiu: "Jorge Braz demonstra orgulho pelas suas raízes. Os seus valores vêm acrescentar algo aos jogadores, educa-os que não vale tudo para ganhar".
Na plateia, André Sousa, guarda-redes internacional português de futsal, falou em nome dos jogadores da equipa das Quinas com palavras fortes: "Mais do que o futsal, ele toca as pessoas pela pessoa que é. É como um pai para nós".
Recorde-se que, em 2019, Miguel Henriques já havia assinado a obra "Os bons rapazes que conquistaram a Europa do Futsal", respeitante ao título alcançado no Europeu 2018.
Os testemunhos de pessoas que marcaram e marcam a vida de Jorge Braz contados no livro, levaram à FPF Arena Portugal, na Cidade do Futebol, uma vasta audiência, curiosa para conhecer uma obra que partilha memórias marcantes do percurso até ao momento do homem que revolucionou o futsal português.
Este título da coleção de livros da FPF partilha uma viagem inédita pela vida de Jorge Braz. Desde o seu nascimento em Edmonton, no Canadá, à infância em Trás-os-Montes, passando pelo seu percurso académico até ao trajeto no futsal, desde as derrotas às conquistas.
"Jorge Braz, se alguma coisa faltasse para o definir, é um treinador que perdeu mais vezes do que ganhou. As derrotas custaram-lhe campeonatos, descidas de divisão, os dissabores normais de quem anda no desporto. Mas o que ganhou quando perdeu foi sempre proveitoso nisto ou naquilo, ensinou-lhe sempre algo - tantas vezes até mais do que os sucessos ou as conquistas -, levando-o ao lugar que ocupa agora. A avidez de conhecimento que sempre lhe foi característica misturou-se sempre com o humanismo que punha, que põe, no que faz...Jorge Braz é tudo o que vivenciou até aqui chegar. Antes de o ser, já o era", menciona a nota de abertura da obra.
Num evento que contou com as presenças do presidente da FPF, Fernando Gomes, do Secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, e várias caras conhecidas do mundo do desporto, com destaque para os internacionais portugueses de futsal João Matos, Pany, Bebé, André Sousa, André Coelho e Tunha, os antigos futebolista e agora diretores da FPF Hélder Postiga e Éder, e a internacional portuguesa Diana Silva. Além do autor do livro, Miguel Henriques.
O homenageado fez questão de sublinhar que "a viagem ainda não acabou" e que espera que se venham "a escrever mais páginas bonitas" na sua carreira e no futsal português, sem esquecer esse objetivo de "colocar Portugal no número um do ranking mundial".
"Muitos dos valores que tenho hoje já vêm de histórias antigas. Muito importante é o que fazemos com as pessoas que estamos a liderar. Nunca estive sozinho, esta sala é comprovativo disso. Obrigado Sonim, eles sabem a importância que têm para mim", sublinhou, deixando também o agradecimento "ao presidente da FPF, a toda a equipa técnica, a toda a família FPF, bem como a todos os clubes e associações de futebol".
Por outro lado, Jorge Braz destacou o papel fulcral que a sua família tem tido na sua carreira. "Tenho consciência clara hoje que esta viagem que ainda não acabou, só foi possível e só vai continuar a ser graças às campeãs do Mundo que tenho em casa", partilhou emocionado.
Mas, já a pensar no futuro, referiu com boa disposição: "A viagem não acabou por haver um livro, segunda-feira há treino e há seis pontos para ganhar nas próximas duas semanas."
Já Pedro Dias enalteceu no seu discurso "as qualidades profissionais e humanas" do selecionador português. "Jorge Braz é um líder a sério, uma pessoa genuína e um trabalhador incansável. Desde o início foi desafiado pelo presidente da FPF para ser muito mais do que um selecionador nacional e ele assumiu esse comprimisso com uma dedicacão que sempre lhe vi", disse.
Por sua vez, o autor do título, Miguel Henriques, sublinhou "a genuinidade" e "os valores" que estão por detrás do atual selecionador nacional.
"A minha inspiração para escrever o livro veio de quem era Jorge Braz, donde vinha, as vivências que passou", vincou Miguel Henriques, reforçando: "Falei com mais de 30 pessoas. Foi também uma forma de homenagear quem ajudou a que ele seja o que é hoje".
E prosseguiu: "Jorge Braz demonstra orgulho pelas suas raízes. Os seus valores vêm acrescentar algo aos jogadores, educa-os que não vale tudo para ganhar".
Na plateia, André Sousa, guarda-redes internacional português de futsal, falou em nome dos jogadores da equipa das Quinas com palavras fortes: "Mais do que o futsal, ele toca as pessoas pela pessoa que é. É como um pai para nós".
Recorde-se que, em 2019, Miguel Henriques já havia assinado a obra "Os bons rapazes que conquistaram a Europa do Futsal", respeitante ao título alcançado no Europeu 2018.