O Estrela da Amadora poderá mudar de estádio nos próximos anos, deixando a Reboleira rumo a uma nova casa, com 12 mil lugares.

Paulo Lopo, presidente da SAD do Estrela da Amadora, admitiu que o plano do conjunto é construir um novo estádio, com capacidade para 12 mil lugares, em entrevista ao Canal 11:

«O próximo passo é inevitavelmente a criação de um novo estádio, que permita receber as pessoas de uma forma diferente. Um estádio virado para a cidade, que tenha lojas, centros comerciais, que possa dar a possibilidade às crianças de praticar desporto, que possa viver durante o dia, e não só de 15 em 15 dias, e que seja sustentável. Uma nova arena é o nosso objetivo. Esperamos ter 12 mil lugares, é mais do que suficiente. Queremos um estádio que dê para os jogos de futebol, mas também para o e-gaming, que ainda está muito pouco desenvolvido, e concertos de pequena e média dimensão. Uma arena multiusos que tenha mais funções do que a prática do futebol. Será no local do José Gomes, não queremos sair do centro da cidade».

Assim sendo, o Estádio da Reboleira seria demolido para dar espaço ao novo recinto. O dirigente admitiu que gostaria de construir um centro de estágios igualmente na Amadora, mas que tal não será possível, já que não existem terrenos disponíveis:

«Gostava que o centro de estágios fosse na Amadora, mas infelizmente a Amadora não tem espaços disponíveis. Pensamos fazer na Linha de Sintra, porque há uma disponibilidade muito maior do que na Amadora. Já analisámos muito com a Câmara as possibilidades reais de fazer na Amadora e diria que é quase impossível, não há terrenos suficientes. No projeto que temos pensado com a Câmara existe a possibilidade de fazer um campo de treino em troca de uma parte do nosso terreno, na zona do Casal da Mira, mas é só um campo de treino, que será relvado também e para utilização dos sub-23 e do futebol feminino essencialmente. Mas para a equipa principal é fundamental termos um espaço com 6 ou 7 campos, para termos muito gente a praticar».