
O Estoril entra para a última jornada com o seu campeonato praticamente fechado e a celebrar o seu 86.º aniversário, mas Ian Cathro não permitirá relaxe ou facilitismo – na antevisão à receção ao Estrela da Amadora, o técnico recorda que a equipa tem ainda a sua classificação por confirmar, podendo ascender ao oitavo posto e não abdicará de o atingir
«Há uma grande diferença entre o oitavo e o nono lugares e isso tem a mesma importância para nós que noutros dias, em agosto, outubro ou dezembro: quero ganhar e eles também. Vai ser difícil? Vai, mas vamos tomar todas as nossas decisões para tentar ganhar desde o primeiro minuto, e as decisões que tomarmos durante o jogo vão ser baseadas em melhorar ao longo do mesmo», promete o treinador que não prevê, por isso, dar qualquer prémio ou patrocinar qualquer despedida.
Cathro reforçou ainda que, mesmo que quisesse fazê-lo, dois dos jogadores nessa circunstância, Pedro Álvaro e Mangala, estão ausentes (o português cumpre um jogo de suspensão e o francês ainda conclui a recuperação a um problema muscular), mas garante:
«Não vou fazer coisas dessas e acho que esses jogadores não querem nem precisam disso, de uma prenda do treinador nem nada disso. Vamos tomar decisões para ganhar este jogo», assegurou o escocês, que utilizará o melhor onze disponível.
«Poderá haver alguns retoques pelo momento e pelo objetivo que o adversário tem no outro lado, mas é muito parecido com o que poderia ser se o jogo fosse em outubro ou dezembro. Será muito regular, muito normal nesse sentido», completou treinador dos canarinhos, alheio ao facto de o seu adversário, o Estrela da Amadora, encarar o jogo como uma final pela permanência na Liga e apostado em apresentar o melhor Estoril para o defrontar.