Quando uma grande competição como o Mundial de Clubes se aproxima, especialmente sendo a primeira edição do torneio, a expectativa vai-se acumulando junto de adeptos, entidades organizadoras, jornalistas, futebolistas, treinadores e dirigentes. Faz parte da modalidade e de um universo cada vez mais tecnológico e veloz.

E é por isso que na antecâmara destes grande eventos futebolísticos, os 'supercomputadores' e a Inteligência Artificial começam a dar cartas, antevendo cenários e possibilidades. Nos últimos dias foram muitos os 'estudos' e simulações que ajudam a perspetivar aquilo que aí vem neste torneio dos Estados Unidos e, acima de tudo, a entender quem poderá sagrar-se como o grande vencedor.

Desta vez, atentos aos mais 'pequeninos', decidimos fazer a análise ao contrário e destacar o Auckland City, que em quase todas as projeções surge como o clube com menos probabilidades de sequer passar a fase de grupos, registando 0.1 por cento de chance de... chegar aos oitavos de final.

O companheiro de grupo do Benfica, como Record destacou em tempo oportuno, é mesmo um grupo de bons amigos com um sonho... A equipa da Nova Zelândia, que vai medir forças com o Bayern, Boca e Benfica é um clube peculiar.

O médio Gerard Garriga admitiu, sem rodeios, que há uma grande diferença de nível em relação aos adversários. "Penso que somos o adversário mais fraco, a única equipa amadora no torneio, a única equipa não profissional. Tenho a sorte de ser um dos treinadores da academia do clube, porque tenho colegas que trabalham como professores e pintores, por exemplo", afirmou em declarações ao 'Olé' o médio, que tem também como colega de equipa um mecânico - Jerson Lagos.

O jogador espanhol, de 31 anos, atua no futebol da Nova Zelândia desde 2018 e traça um retrato da equipa menos conhecida do Grupo C. "Gostamos de ter a bola em nosso poder, somos uma equipa que gosta de sair de trás, que faz um jogo posicional. Temos jogadores que dominam o jogo, que tentam defender com a bola. No futebol não gosto muito de falar de derrotas, porque, no fim, quando se pratica um desporto, joga-se sempre para ganhar, mas olhando para isto a esta distância, se competirmos contra o Boca e perdemos por 2-0 ou 3-0, penso que é um resultado muito bom", admitiu, acrescentando: "O Boca é uma grande equipa, que vai competir com os europeus. haverá surpresas."