Quase 12 anos depois do trágico acidente de esqui que mudou para sempre a vida de Michael Schumacher, o mistério em torno do estado de saúde do heptacampeão de Fórmula 1 continua a alimentar rumores e especulações.

Aos 56 anos, o lendário piloto alemão permanece sob cuidados médicos intensivos em casa, longe dos olhares públicos. Um retiro de silêncio guardado com rigor pela sua família.

O véu de secretismo é tal que, segundo revelou o The Telegraph, apenas três figuras do universo da Fórmula 1 receberam permissão para visitar Schumacher nos últimos anos. Um trio cuidadosamente escolhido pela mulher do piloto, Corinna, "guardiã incansável" da sua privacidade.

Entre os nomes, um é inevitável: Jean Todt, ex-diretor da Ferrari e amigo de longa data, presença fiel e discreta nos momentos mais difíceis.

Jean Todt com Michael Schumacher em 2001
Jean Todt com Michael Schumacher em 2001 AP

Junta-se-lhe Ross Brawn, o engenheiro britânico que esteve ao lado de Schumacher nos dias dourados da Ferrari, Mercedes e Benetton.

Ross Brawn com Michael Schumacher em 1998
Ross Brawn com Michael Schumacher em 1998 THOMAS KIENZLE // AP

O terceiro nome surpreende pela história partilhada nas pistas: Gerhard Berger, antigo rival que, após os duelos intensos da década de 90, se tornou um amigo próximo do heptacampeão mundial.

Michael Schumacher com Gerhard Berger em 1995
Michael Schumacher com Gerhard Berger em 1995 THOMAS KIENZLE

Enquanto o mundo continua sem saber ao certo qual o verdadeiro estado de Schumacher, estas visitas pontuais tornam-se quase relíquias emocionais num enredo envolto em silêncio.