
Quase 12 anos depois do trágico acidente de esqui que mudou para sempre a vida de Michael Schumacher, o mistério em torno do estado de saúde do heptacampeão de Fórmula 1 continua a alimentar rumores e especulações.
Aos 56 anos, o lendário piloto alemão permanece sob cuidados médicos intensivos em casa, longe dos olhares públicos. Um retiro de silêncio guardado com rigor pela sua família.
O véu de secretismo é tal que, segundo revelou o The Telegraph, apenas três figuras do universo da Fórmula 1 receberam permissão para visitar Schumacher nos últimos anos. Um trio cuidadosamente escolhido pela mulher do piloto, Corinna, "guardiã incansável" da sua privacidade.
Entre os nomes, um é inevitável: Jean Todt, ex-diretor da Ferrari e amigo de longa data, presença fiel e discreta nos momentos mais difíceis.
Junta-se-lhe Ross Brawn, o engenheiro britânico que esteve ao lado de Schumacher nos dias dourados da Ferrari, Mercedes e Benetton.
O terceiro nome surpreende pela história partilhada nas pistas: Gerhard Berger, antigo rival que, após os duelos intensos da década de 90, se tornou um amigo próximo do heptacampeão mundial.
Enquanto o mundo continua sem saber ao certo qual o verdadeiro estado de Schumacher, estas visitas pontuais tornam-se quase relíquias emocionais num enredo envolto em silêncio.