
André André anunciou o ponto final da sua carreira aos 35 anos. O médio, que vestiu a camisola do Leixões em 2024/25, assumiu à Sport TV já não estar "com o foco total" e o "o corpo não estava a ajudar muito". "Foi uma decisão ponderada, pensada, que estava há um ano e meio estabelecida na minha cabeça, portanto foi tudo mais fácil", começou por dizer o ex-médio que também atuou pelo FC Porto e V. Guimarães. "Foi bom enquanto durou, mas acho que é o tempo perfeito para terminar. Foi uma carreira de coisas bonitas, de legados bonitos e isso deixa-me orgulhoso".
Cresceu e tornou-se profissional no Varzim, clube ao qual confessa "dever" muito por tudo aquilo que é hoje: "Devo muito ao Varzim. Os meus amigos de infância são os do Varzim, portanto é como casa. Aprendi a ser homem lá", acrescentou.
Mais tarde, teve a oportunidade de chegar à 1.ª Liga ao serviço do Vitória de Guimarães, onde conquistou a Taça de Portugal frente ao Benfica em 2012/13 (1-2). O primeiro título do clube minhoto, que André André promete não esquecer: "Foi a primeira taça do clube. Acho que isso fica para sempre na memória". "O Vitória deu-me a oportunidade de jogar a 1.ª Liga, conquistar coisas, jogar num clube que adoro e que ainda apoio".
Quando chegou ao FC Porto, onde fez quase 100 jogos, confessa ter sido o realizar de "um sonho" que tinha desde pequeno e onde foi campeão nacional em 2017/18 ao serviço dos azuis e brancos. "Era um sonho que eu tinha desde menino, habituado em casa, não é? Era um sonho jogar lá e, felizmente, concretizei-o. Tal como o de ser campeão lá", disse. Título nacional esse, cuja importância André André não deixa de realçar: "Título muito importante. O Benfica era tetra, podia fazer o penta e nós fomos campeões".
Já perto de se despedir do futebol enquanto jogador, André André juntou-se ao Leixões, onde contribuiu com três golos em 29 jogos e, agora, em relação ao futuro, pretende continuar ligado ao futebol, possivelmente como diretor desportivo, pois considera ser um cargo onde se vê mais.