
Carlos Alcaraz mostrou-se demasiado forte para Tommy Paul, vencendo por 3-0 (6-0, 6-1, 6-4) em apenas 1h35 e, no final, disse estar a sentir-se muito bem.
«Hoje foi um daqueles dias em que nos sentimos fantásticos, em que sentimos que a bola vai entrar. Independentemente da forma como se bate, sente-se que vai entrar um winner. Aproveitei essa sensação. É sempre possível jogar melhor. Na prática, estive perto da perfeição. Podia ter fechado os olhos e tudo entrava. Senti-me extraordinariamente bem. Não pensei em mais nada a não ser bater a 100%. Foi um daqueles jogos em que tudo funciona. Joguei os quartos-de-final em Roland Garros e nunca é fácil em jogos destes. Joguei muitas vezes contra o Tommy. Ele venceu-me duas vezes no passado. Não foi fácil, mas tentei concentrar-me no que tinha de fazer. Queria impedi-lo de voltar ao jogo. Ele é um jogador excecional», comentou.
Agora apontado como um dos favoritos ao título, falou sobre a importância do torneio parisiense. «Diria que é um torneio especial para mim. Sempre que venho aqui é um sentimento especial. Quero ir o mais longe possível para sentir a energia dos adeptos. Estou nas meias-finais pela terceira vez consecutiva e tento aproveitar o momento e continuar a lutar. Gosto sempre de jogar aqui. Sei que queriam ver mais ténis, mas tinha de cumprir com o meu dever. É extraordinário poder jogar à vossa frente. Tudo o que posso dizer é obrigado por terem vindo e apoiado», disse ainda Carlos Alcaraz.
Podia ter fechado os olhos, tudo entrava. Tentei bater na bola com a máxima potência. Hoje foi um daqueles dias em que tudo corre bem. Estou satisfeito com tudo
Este foi o seu sétimo encontro com o americano, contra quem tem um histórico favorável (5-2). Desta vez, a vitória foi mais fácil do que o habitual, já que Paul por vezes lhe tem criado dificuldades.
Nas meias-finais, vai defrontar Lorenzo Musetti, o tenista italiano que venceu Frances Tiafoe.