A Espanha registou 4.075 novos casos de infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde deste país também notificado mais 101 mortes atribuídas à doença durante esse período.
A investigadora Raquel Duarte, que lidera a equipa de peritos que aconselha o Governo na definição do processo de desconfinamento, defendeu hoje a necessidade de preparar um plano para acautelar o possível reforço da vacinação contra a covid-19.
Os testes de deteção do vírus SARS-CoV-2 devem ter uma utilização mais geral e continuam a ser fundamentais para monitorizar a pandemia de covid-19, defendeu hoje o epidemiologista Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.
O presidente da Assembleia da República pediu hoje respostas face aos casos de mortalidade de idosos com covid-19 já depois de terem recebido duas doses da vacina e sobre situações em que se deteta ausência de anticorpos.
Para o Presidente da República, a "resposta dos portugueses é uma das chaves do sucesso" do processo de vacinação que decorre desde 27 de dezembro, e que já alcançou 86% dos cidadãos.
Na opinião do especialista, Portugal deve manter os testes serológicos, uma vez que são estes que permitem conhecer a verdadeira dinâmica da pandemia, bem como permitem saber a população que não foi diagnosticada e a que foi infetada mas não tem sintomas.
O coordenador da 'task force' prevê que se atinja os 85% da vacinação já no final de setembro. Para que tal seja possível, faltam vacinar ainda, em território nacional cerca de 400 mil pessoas. Gouveia e Melo antecipa uma "imunidade de grupo" depois dos 86% completamente vacinados.
Todos os grupos etários apresentam uma recuperação nos níveis de emoções negativas com excepção dos mais jovens, que segundo um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, reportam sentir agitação, ansiedade ou tristeza “quase todos os dias” ou “todos os dias”.
A especialista revelou que duas vacinas, a Comirnaty (Pfizer) e Spikevax (Moderna) preveem ensaios em crianças até aos 12 anos, de forma a analisar o nível de proteção das respetivas vacinas nestas faixas etárias, uma vez que são as únicas que não estão visadas nos estudos divulgados.
A pandemia de covid-19 mostrou que "o problema do turismo em excesso precisa de ser gerido", disse hoje o ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, durante uma conferência em Évora.
O microbiologista do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge antecipa, no entanto, que em países com uma taxa de vacinação menor o surgimento de novas variantes sejas inevitável.
O médico de saúde pública Pedro Pinto Leite realçou hoje que o "sucesso da vacinação" contra a covid-19 em Portugal antevê "provavelmente o fim de uma fase pandémica", mas alertou para a necessidade de continuar a vigilância epidemiológica.
Para estes três cenários, a DGS estudou três fatores constantes. O terceiro cenário apresentado pela entidade liderada por Graça Freitas é o mais grave. Aqui, Portugal enfrenta uma nova variante de Covid-19, a imunidade dura um ano e a mortalidade começa a crescer.
O epidemiologista Baltazar Nunes frisa que Portugal encontra-se numa "situação de controlo epidémico". No entanto, juntamente com a DGS, o INSA desenhou cenários de possível agravamento da pandemia a partir de dezembro, frisando que "isto são cenários, não são projeções".